BELOS TEMPOS
Já esmaecidos, amarfanhados
amarelados,
distantes...
Que se
renovam
rebrilham e
se recriam
com um
simples regar das raízes
amorfas,
secas, pedintes, clamantes
de um terno
e complacente olhar.
Belos
tempos, já não antigos
distantes da
madrugada
próximos do
anoitecer
de um querer
tênue
porém
repleto de esperança.
Tempos que
jamais poderemos esquecer...
Belos tempos
que hoje rejubilam
os novos
dias que estão por vir.
Porque o
tempo, embora efêmero,
impassível e
impiedoso
é eterno
como o são o nossos amanheceres.
Belos
tempos. Novos dias.
(Robério Matos)