sábado, 30 de abril de 2011

Criança Adormecida








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by Robério Matos



Salta criança que dorme.
Desarma o teu berço travesso.
Pula a janela, eu te conheço...
Desliza pelos corredores, corre!

Reluz a penumbra que te soterra.
Transcende a sombra escura.
Brilha como uma estrela, doçura
E ilumina o cárcere que te encerra.

Rasga a lã do teu cobertor macio,
Ó ninfa que esconde o cio!
Despe a tua veste macerada,
 
Ergue o teu corpo, fantasia!
Mostra a tua face levada.
Depois... Depois será outro dia...

O que se leva da vida, é a vida que se leva

clique no link abaixo da imagem (NÃO na imagem)


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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Um divórcio revertido em AMIZADE

















By Robério Matos






Hoje, 28/04/2011, assinamos o divórcio.
Trinta e seis anos e dez meses!
De ternura, amizade, cumplicidade...



Destarte, Mestre Jesus,
não poderia aqui deixar de registrar
a minha reverência; o meu
reconhecimento; a minha crença,
gratidão e submissão
ao nosso Deus Supremo e
Criador de TUDO que existe
(já existiu ou ainda existirá).

A esse Deus Universal;
ao Espírito elevado e único que É.

Então, permito-me agradecer-Te
pela oportunidade que me foi concedida
para reconhecer, compartir e amar
essa Tua serva que me deste por cônjuge
por tão longa vida terrena,
e que hoje se torna maior amizade minha,
com a Tua benção e permissão, Senhor.

Para novamente buscar a confiança,
esperança e o fortalecimento
da pequenina chama de fé que há no
meu íntimo, ânsia por compartilhá-la
com outro ser de Tua Hóstia De Luz.

Muitíssimo obrigado, então, Senhor!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Comer, Rezar, Amar (Pense num livro bom!)




























Livro: Comer, Rezar, Amar
Autora: Elizabeth Gilbert
Editora: Objetiva
Nota: 5 Estrelas



Porque é tão difícil escrever sobre Comer, Rezar, Amar?

Ao tentar montar a resenha desse livro me peguei em uma situação muito difícil. Pela primeira vez desde que comecei o blog, não sabia como falar desse livro.

Não, por ser um livro ruim, muito longe disso, o livro ganhou o nosso Selo de Excelência* mas mesmo assim ainda é complicado falar dele porque ele não é um livro que pode ser rotulado.

Com uma mistura de auto-ajuda, diário de viagem e autobiografia, o livro fica em uma linha divisória muito ténue mas ao mesmo tempo sem despencar para nenhum lado. Dos livros que já li não consigo coloca-lo em nenhuma categoria.

Estranho para um livro autobiografico aonde a autora, Elizabeth Gilbert, narra o seu conturbado divórcio, e a sua jornada para conseguir se encontrar.

E é essa jornada que irá guia-l por três países, durante 3 meses cada, atrás de prazeres simples.

A sua primeira parada é Roma, Itália, onde tem como única obrigação frequentar o seu curso de italiano. O resto do dia Gilbert tinha para poder explorar a cidade e a sua culinária. Por isso COMER.

Na segunda parada, ela é orientada pelo seu conselheiro espiritual, e vai passar os três meses em um mosteiro budista na Índia, aonde tenta entrar em um contato ainda maior com a sua fé. Por isso REZAR.

A terceira e última jornada de Gilbert foi na Tailândia, e lá com o tempo totalmente livre, tirado somente para ajudar um antigo Guru, ela conseguirá finalmente abrir seu coração para todos os tipos de amor, inclusive por um brasileiro. Por isso AMAR.


Continue lendo, no link: http://migre.me/4n9Xf

terça-feira, 26 de abril de 2011

Instante de Felicidade

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by Robério Matos



Onde termino eu
e prossegue a tristeza
não há um vácuo;
não há espaços.

De repente, tal agora,
surge um flash;
uma tênue luz
na ponta de uma lança
que ouso chamar felicidade,
em meio às amarguras.
Um instante...

Onde termino eu
e prossegue a tristeza
junto com ela sigo.
Não terminamos, então.
Só uma trégua...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O cinema dos anos 80 - Resenha



http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4322015-EI11347,00-O+cinema+dos+anos.html

O cinema dos anos 80


André Setaro
De Salvador (BA)


Geralmente, quando se escreve sobre determinado livro é no sentido de resenhá-lo porque um lançamento, mas, no caso aqui, trata-se de falar de uma publicação que já foi lançada há duas décadas. Refiro-me a "O Cinema dos Anos 80", que, ao relê-lo recentemente, fiquei impressionado com a excelência de seus textos, a qualidade de suas exegeses. Sim, a obra contém uma série de ensaios que não poderiam ser inclusos na categoria de críticas, porque verdadeiras análises perfuratrizes dos filmes abordados. E, além de interpretá-los, os articulistas os oferecem aos leitores numa bandeja de prata, como queria André Bazin, para o prazer do conhecimento e da leitura (os textos, sobre serem muito bem escritos, proporcionam uma leitura fluente e agradável - a obscuridade não serve, aqui, como sinônimo de profundidade, como a maioria dos escritos sobre a análise fílmica). "O Cinema dos Anos 80", dei uma busca na internet para saber, pode ser comprado facilmente no espaço virtual (os preços variam entre 50,00 e 30,00 reais: Estante Virtual, Portal de Livros etc).
Continue lendo... http://migre.me/4lu2L

VAZIO

NOTA: Esta poesia já fora publicada seja no Facebook, Twitter, etc.
             Porém não constava deste blog, além do que o meu atual 
momento / "clima" está a "exigir" o seu review.






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by Robério Matos



É o meu momento

Ausente das emoções
De todos os sentimentos.

Das sensações de alívio,
Dor, convívio,
Solidão... Amor...

Distante do entardecer,
Da meia-noite.
No ombro da madrugada,
Perto do alvorecer.

Não há o cheiro da chuva
O ribombar dos trovões
O borbulhar da correnteza.

Silente é a natureza
O canto dos pardais
O chilrear dos rouxinóis.

Ouço apenas o áudio metálico,
Que nada diz
Que não constrói.

Ausente é o destemor
Da vida
O medo da morte.
Presente, só o Vazio...

sábado, 23 de abril de 2011

Te Amo - Pablo Neruda

clique no link abaixo da imagem (NÃO na imagem)



Calendário Atrasado
















by Robério Matos



Hoje é dia três de Outubro
e assim,
ainda não te conheci
embora te veja a toda hora
a desfilar na passarela
da minha conturbada vida,
altiva, soberba e autoconfiante.

Sei o teu nome; o que fazes;
só não sei quem és tu.
Instalo em ti um adware
para captar o “teu perfil”;
tuas nuances pessoais
e as passar para mim.

Hoje é dia três de Outubro
e assim,
há dias venho “monitorando”
os teus passos
tentando saber mais acerca
de quem vem tirando-me a “paz”.
De esse fantástico ser
que se imiscuiu na minha vida,
indelével e perturbadoramente.

Encanta-me ver tua silhueta
irrequieta, saltitante e feliz!
Tuas incursões pelas estrelas,
a lua e em todos  os organismos
estelares; em todo o Cosmo, enfim.

Tento, sem perceberes, imitar
tuas leves e graciosas passagens
de lua-em-lua; de estrela-em-estrela.
Para isso, tomo a tua mão como apoio
pois não tenho essa destreza;
esse handicap com o qual
fostes agraciada e que, familiarizada,
bem o conheces e exercitas.

Hoje é dia três de Outubro
e assim,
vivo em um eterno e irrequieto frenesi;
que se associa a certa impotência
para de ti aproximar-me
e até mesmo te conquistar
ou mesmo te cooptar para meus braços,
d’onde jamais sairias.

A tua distância de mim
chega a anos-luz! Mera utopia minha...
Penso “com meus botões”:
não vai dar: ela é muito para mim,
um João Qualquer...
Além do que o meu portfólio;
a minha performance e biótipo
não se coadunam com o tesouro
que reluz do seu semblante.

Hoje é dia três de Outubro
e amanhã, algo me diz e intui
que terei novas e alentadoras
oportunidades para enamorá-la;
para torná-la minha amante e mulher,
e mais: que minha vida se transformará
uma vez ao seu lado, diuturnamente...

Hoje é dia quatro de Outubro!
Tudo germina, brota e eclode!
E Transforma...
Comigo, mas não com o meu “eu”...

Ontem foi dia três de Outubro,  
onde fiquei...

Projetos inacabados






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Projetos inacabados


by Robério Matos


As expectativas e os desejos findos.
O bem-querer a tudo e a todos.
Os projetos de “vida familiar”...
O não ver a conclusão da obra
de cujo alicerce foi-se partícipe.

O gozo inacabado;
o pranto “mal chorado”;
a esquina que não se dobrou...

A “troca” de filhos por netos;
(o “apostar” na contrapartida...)
da bem-aventurança por mero,
efêmero e inqualificável prazer...

O ir-se embora sem partir...