terça-feira, 26 de julho de 2011

Asif, Perdão - RESENHA do Romance









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Asif, Perdão
Autor: Heleny Galati
Editora:  Newbook

Breve RESENHA:

Tão extraordinário e envolvente esse romance que nos remete a interagir com seus personagens, tornando-nos mais um deles. História marcada de intensa e palpitante paixão, amor, sexo e conquistas. Assim é ASIF, PERDÃO, de autoria de nossa querida e competente Heleny Galati, que, por toda sua desenvoltura e capacidade de narração, chega a "confundir" o leitor, ante o intrigante e inteligente envolvimento de parte de seus personagens com pessoas do seu efetivo relacionamento. Parabéns Heleny! Embora sendo seu primeiro romance, escreveu como "gente grande", sem nada deixar a desejar junto aos escritores de notória trajetória e tidos como baluartes da escrita.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

UM LINDO SONHO
















by Robério Matos



Um dia eu achava que era infeliz
Até quando me apaixonei...
E o amor me fez sorrir
Sorri novamente e não acreditei.

Havia raios de luz por todos os cantos
E eles eram incandescentes!
E brilhavam quinem estrelas

E os colori mais ainda
Tornando-os brasas vivas!
Só havia luzes, no sonho!

E não acordei...

Não acreditava que podia sorrir
E sorri.
Grato, amor, por trazer-me
O encanto novamente.
E obrigado por não me acordar.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SOZINHO


















by Robério Matos



Um dia, quando achei que não era ninguém
Eu me vi só.

Dia seguinte, eu estava cheio de amigos,
Mas continuei só.

Depois, eu já estava rodeado de gente
E não mais me sentia sozinho

Porque só havia eu e o mundo
E o mundo estava junto de mim...

BOM E RUIM














by Robério Matos


Bom, porque ninguém enche meu saco!
Ruim, por que ele está sempre vazio...

Bom, porque não me incomodam
Ruim, porque não há ninguém
Para me incomodar...

Bom, porque ainda estou vivo
Ruim, porque ainda não morri...

Bom e ruim é assim:
Nem bom nem ruim.

Bom e ruim...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

MEU PALADAR





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by Robério Matos



Sou terno como uma criança
E doce como o mel
Também às vezes sou amargo
E azedo como o fel.

Adoro degustar pele macia
Porém odeio o cheiro acre
Da indiferença. Do desamor.

Da criatura que nem odor tem.
Da “coisa” opaca, sem cor.

Salivo ante lábios sedentos
Balbucio palavras torpes
Ao ouvir murmúrios desvalidos
Das que carecem de ternura
De paixão. De amor.

Afasto-me, abrupto, todavia,
De quem apenas quer matar a sede
Seja da volúpia ou mesmo do amor
Mas que não pode devolver-me
O prato com o resto da comida
Que não quis. Que sobrou.

domingo, 17 de julho de 2011

Ah, tá.







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by Robério Matos



Fui “forçado” a ver a vida de outra forma
Sob outras perspectivas. Assim me foi dito
Por uma ou outra persona, tá.
Mas assim me foi dito. E aceitei.
E tenho procurado viver assim,
Sob outras perspectivas. Sob disfarces...

De início não gostei. Feria meus princípios
E eu não sabia de nada.
Depois? Por que a pergunta se tudo ocorre depois.
Foi apenas uma consolidação da farsa.
Um faz-de-conta que era verdade.
Que o louco seria eu. Nada mais apropriado.

Bastava imaginar e aceitar. Não custava nada...
E aceitei ser eu diferente de mim. Só pra saber.
Pra saber aonde isso iria me levar. Afinal...
Não custava nada tentar algo de novo,
Ainda que metafísico, valeria tentar coisa nova
Além dos princípios morais e convencionais
Havia algo nas entrelinhas que eu queria saber...

Queria tão-somente saber quem era eu e o porquê.
O porquê de tudo aquilo de novo que se me surgia
Que me transportava, sem querer, ao ring
Ao ring das lutas com as quais não concordei.
Quem eu desafiara, afinal? Que luta era essa?
Não sei, afinal, que luta é ou era essa.
Que luto só contra mim...

PONTUAÇÃO







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by Robério Matos


Eu sou uma interrogação
Que exclama!
Ou uma exclamação
Que interroga?

Sou uma vírgula,
Um ponto e vírgula
No máximo, talvez;

Dois pontos:
A caminho de um ponto.
Reticências...

Antes de um Ponto Final.

Eu sou uma interrogação.
Uma interrogação que não finda.

Um ponto e vírgula
Que não conhece o ponto final.
Eu sou uma vírgula
Ou, no máximo,
Um ponto e vírgula
Antes de um Ponto Final.