sábado, 15 de dezembro de 2012

NINGUÉM


























NINGUÉM

(desconheço a autoria)

“Ninguém é tão forte, que nunca tenha chorado.
Ninguém é tão fraco, que nunca tenha vencido.
Ninguém é tão inútil que nunca tenha contribuído.
Ninguém é tão sábio que nunca tenha errado.
Ninguém é tão corajoso que nunca tenha medo.
Ninguém é tão medroso que nunca tenha coragem.
Ninguém e tão Ninguém que nunca precise de
Ninguém, como eu preciso de você.”


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

AS CORES DA INDIFERENÇA, DA MÁGOA, DO ÓDIO E DO AMOR.





















AS CORES DA INDIFERENÇA, DA MÁGOA,
DO ÓDIO E DO AMOR.


Todos esses sentimentos (exceção feita ao AMOR)
são nefastos, não cristãos, telúricos e mesquinhos
são “defeitos psicológicos e que podem nos levar
ao fracasso, às dores e ao sofrimento”.
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INDIFERENÇA. Alguns, talvez muitos, discordem.
Julgam que não é por ai ou sequer já meditaram
sobre isso, porém a indiferença também se insere
nesse contexto. Da coisa maligna.

Sua cor é PRETA. Preta? Sim, porque significa SILÊNCIO...

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MÁGOA. Ressentimento, dó. Desagrado. É, antes de tudo,
causar dor, desconforto e infelicidade a si próprio, pois,
tal o bumerangue, seus fluidos retornam invariavelmente
para quem está sintonizado na mesma frequência da mágoa
e nada ocorre no Cosmo que não seja percebido / sentido
por todos os que estão nessa órbita transcendental.

Sua cor é ROXA, pois transmite a sensação de tristeza.

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ÓDIO. O mais cruel, perverso e hediondo dos sentimentos.
Em primeira análise, odiar alguém, alguns, é antes de tudo,
não se amar. Não se perdoar e ainda sentir inveja e atração
pelo seu desafeto. Digo atração, porque o obsessor exercita
as funções do detetive: segue cada passo do ser odiado.

Sua cor é VIOLETA ou LILÁS, pois tem forte ligação com a espiritualidade obsessora.

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AMOR. É a antítese e o antídoto dos retro mencionados sentimentos.
Amar, é doar-se no anonimato e sem nada pretender em troca.
É espontâneo, caridoso, cristão e divino.

Sua cor... Ah, o AMOR tão tem cor. Apenas cheiro e a essência sintética
de todos os bálsamos da natureza.


(Robério Matos)


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

LOUCO







imagem Google












LOUCO


Louco, não é ser muito doido demais
mas ser normal um pouco de menos.
É ter a demência como irmã. Por escudo.

Não ser calado, fugidio, nem surdo.
É dizer pouco quando se quer falar mais
que o permitido pelas normas convencionais.

Louco, é ser apenas um punhado, minoria
censurada pela multidão de sãos. A maioria.

Caminhar na contramão da obviedade
e gritar no meio do silêncio, sem maldade.
Responder: nada, se perguntam o que faz.
Tudo, se do que seria capaz de fazer.

Louco, é ser um paradigma de si mesmo
sem importar-se com o “correto” ser ou ter.
É vagar por ai sem compromissos, a esmo.

Quiçá amanhã não seja tido como alienado
mas tão só um normal e raro ser humano...


(Robério Matos)


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

NÃO VIVO MAIS EM MIM. EU TE VIVO.




                                                imagem extraída site do Google








NÃO VIVO MAIS EM MIM. EU TE VIVO.


Meus órgãos deixaram de ser vitais para mim.
O coração já não mais tem por função
o bombeamento do sangue pelo organismo,
para percorrer todo o meu corpo, de ida e volta.

Também não bate mais de cem mil vezes por dia
para apenas o leva e trás do sangue pelo corpo,
enquanto que os pulmões não são responsáveis
pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue,
captando, através dos alvéolos, a entrada de oxigênio
e a saída do dióxido de carbono dos capilares.

O cérebro perdeu um de seus dois hemisférios,
permanecendo apenas o responsável pelas emoções;
pelos sentimentos e sensações emotivas. Pelo amor.

Minha mente não mais possui o estado de consciência,
de cognição e comportamento. Ela hoje só sente, pensa,
deseja e vivencia você e sente sua falta. E chora de saudade.

Tudo em mim hoje trabalha e se dedica exclusivamente
a você e por você, meu amor e única razão do meu viver.

Por fim, já não mais vejo sentido de viver em e por mim.
Tal um embrião, respiro e alimento-me por teu intermédio;
dependo do teu amor e ainda estou a tornar-me um indivíduo.


(Robério Matos)