AS CORES DA INDIFERENÇA, DA MÁGOA,
DO ÓDIO E DO AMOR.
Todos esses
sentimentos (exceção feita ao AMOR)
são nefastos,
não cristãos, telúricos e mesquinhos
são “defeitos
psicológicos e que podem nos levar
ao fracasso,
às dores e ao sofrimento”.
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INDIFERENÇA.
Alguns, talvez muitos, discordem.
Julgam que
não é por ai ou sequer já meditaram
sobre isso,
porém a indiferença também se insere
nesse
contexto. Da coisa maligna.
Sua cor é
PRETA. Preta? Sim, porque significa SILÊNCIO...
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MÁGOA.
Ressentimento, dó. Desagrado. É, antes de tudo,
causar dor,
desconforto e infelicidade a si próprio, pois,
tal o
bumerangue, seus fluidos retornam invariavelmente
para quem está
sintonizado na mesma frequência da mágoa
e nada
ocorre no Cosmo que não seja percebido / sentido
por todos os
que estão nessa órbita transcendental.
Sua cor é
ROXA, pois transmite a sensação de tristeza.
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ÓDIO. O mais
cruel, perverso e hediondo dos sentimentos.
Em primeira análise,
odiar alguém, alguns, é antes de tudo,
não se amar.
Não se perdoar e ainda sentir inveja e atração
pelo seu
desafeto. Digo atração, porque o obsessor exercita
as funções
do detetive: segue cada passo do ser odiado.
Sua cor é VIOLETA
ou LILÁS, pois tem forte ligação com a espiritualidade obsessora.
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AMOR. É a
antítese e o antídoto dos retro mencionados sentimentos.
Amar, é
doar-se no anonimato e sem nada pretender em troca.
É
espontâneo, caridoso, cristão e divino.
Sua cor...
Ah, o AMOR tão tem cor. Apenas cheiro e a essência sintética
de todos os
bálsamos da natureza.
(Robério Matos)