domingo, 2 de dezembro de 2012

UM NOVO TEMPO






















UM NOVO TEMPO



Não compreendo nada que dizes para mim.
Falas de sonhos; de amor; de fantasias...

De coisas que eu a vida inteira fazia.

Mas não digas nada sobre hoje.

Hoje eu não quero saber que dia é.
Falas-me tão-somente sobre o nosso amanhã.
O nosso porvir sem manhãs, tardes ou noites.

Um novo tempo sem intervalos e sem tempo.
Sem tempo para pensarmos sobre tudo isso.
Apenas um recomeçar de onde paramos.

Sem início, meio ou fim. Tão só um novo dia;
diferente do ontem; do hoje e melhor
até que o amanhã que ainda viveremos...



(Robério Matos)





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