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LOUCO
Louco, não é
ser muito doido demais
mas ser
normal um pouco de menos.
É ter a
demência como irmã. Por escudo.
Não ser
calado, fugidio, nem surdo.
É dizer
pouco quando se quer falar mais
que o
permitido pelas normas convencionais.
Louco, é ser
apenas um punhado, minoria
censurada
pela multidão de sãos. A maioria.
Caminhar na
contramão da obviedade
e gritar no
meio do silêncio, sem maldade.
Responder:
nada, se perguntam o que faz.
Tudo, se do
que seria capaz de fazer.
Louco, é ser
um paradigma de si mesmo
sem
importar-se com o “correto” ser ou ter.
É vagar por
ai sem compromissos, a esmo.
Quiçá amanhã
não seja tido como alienado
mas tão só um
normal e raro ser humano...
(Robério Matos)
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