domingo, 17 de julho de 2011

Ah, tá.







imagem Google











by Robério Matos



Fui “forçado” a ver a vida de outra forma
Sob outras perspectivas. Assim me foi dito
Por uma ou outra persona, tá.
Mas assim me foi dito. E aceitei.
E tenho procurado viver assim,
Sob outras perspectivas. Sob disfarces...

De início não gostei. Feria meus princípios
E eu não sabia de nada.
Depois? Por que a pergunta se tudo ocorre depois.
Foi apenas uma consolidação da farsa.
Um faz-de-conta que era verdade.
Que o louco seria eu. Nada mais apropriado.

Bastava imaginar e aceitar. Não custava nada...
E aceitei ser eu diferente de mim. Só pra saber.
Pra saber aonde isso iria me levar. Afinal...
Não custava nada tentar algo de novo,
Ainda que metafísico, valeria tentar coisa nova
Além dos princípios morais e convencionais
Havia algo nas entrelinhas que eu queria saber...

Queria tão-somente saber quem era eu e o porquê.
O porquê de tudo aquilo de novo que se me surgia
Que me transportava, sem querer, ao ring
Ao ring das lutas com as quais não concordei.
Quem eu desafiara, afinal? Que luta era essa?
Não sei, afinal, que luta é ou era essa.
Que luto só contra mim...

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