quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

BELOS TEMPOS


















BELOS TEMPOS


Já esmaecidos, amarfanhados
amarelados, distantes...

Que se renovam
rebrilham e se recriam
com um simples regar das raízes
amorfas, secas, pedintes, clamantes
de um terno e complacente olhar.

Belos tempos, já não antigos
distantes da madrugada
próximos do anoitecer
de um querer tênue
porém repleto de esperança.

Tempos que jamais poderemos esquecer...

Belos tempos que hoje rejubilam
os novos dias que estão por vir.

Porque o tempo, embora efêmero,
impassível e impiedoso
é eterno como o são o nossos amanheceres.

Belos tempos. Novos dias.



(Robério Matos)


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