quarta-feira, 31 de agosto de 2011

EU E MEUS MOMENTOS






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by Robério Matos



Todos os dias mudam
Os meus sentimentos acerca do amor.
A cada hora enxergo mais
A cada minuto vejo menos.

Porque as horas têm muitos minutos
E esses são indefesos, impotentes...

Daí prefiro os meses
Aos dias
Às horas
Aos minutos
Aos segundos.

Então opto pelos momentos
Que são, às vezes, menos que os segundos
E mais que horas perdidas...

AMAR





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by Robério Matos



Amar é sofrer
Incrível, mas é padecer
Das trocas mal trocadas
Do que se dar sem receber.

Amar, é, então, odiar
Odiar o que se queria amar
Amar menos o que se queria tanto
Sofrer tanto por tão pouco
Amar, então, é muito
e ao mesmo tempo tão pouco
que sequer valeria a pena amar.
Amar, por apenas amar...







sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PAI (in memoriam)





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by Robério Matos

 

 

 

Pai, perdoa-me por molestar a tua paz. 

 

Por permitir-me quebrantar a serenidade

Que tu não experienciaste
Enquanto o teu espírito emprestava um corpo Impuro e vulnerável como o meu.

Não te estorvaria pai, se dantes não houveste
Imiscuído em meus nebulosos sonhos,
Insistindo em murmúrios que transcendem
A minha vil percepção.

Ah!  Pai...

Frustra-me contentar-me em solilóquios
Ou no apelo a imaginações que remontam
A vagas e sombrias reminiscências...
Custa-me perscrutar o passado
E identificar apenas parcos momentos
De júbilo em nossas relações.

Propicia-me, pai, então, um refrigério
Para o meu tormento e reflui do teu deleite
Para abrandar a minh’alma que, agora,
Não pode ascender-te.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PERSPECTIVAS



















by Robério Matos



Nada, é o que tenho de sobra
Só nada e nada mais...
Tu também me tens.
Dois têm-tudo e que nada têm.
Somos assim, eu e tu.

Eu, porque só tenho a mim
Tu, porque nem a mim tens.
Eu e tu, juntos, não somos ninguém
Eu ainda poderei ser alguém
Se tu me quiseres um dia
Tu, não tens perspectivas
Porque eu jamais seria ideal para ti.

Nada mais nos resta além disso
Dessas sombrias perspectivas...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Asif, Perdão - RESENHA do Romance









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Asif, Perdão
Autor: Heleny Galati
Editora:  Newbook

Breve RESENHA:

Tão extraordinário e envolvente esse romance que nos remete a interagir com seus personagens, tornando-nos mais um deles. História marcada de intensa e palpitante paixão, amor, sexo e conquistas. Assim é ASIF, PERDÃO, de autoria de nossa querida e competente Heleny Galati, que, por toda sua desenvoltura e capacidade de narração, chega a "confundir" o leitor, ante o intrigante e inteligente envolvimento de parte de seus personagens com pessoas do seu efetivo relacionamento. Parabéns Heleny! Embora sendo seu primeiro romance, escreveu como "gente grande", sem nada deixar a desejar junto aos escritores de notória trajetória e tidos como baluartes da escrita.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

UM LINDO SONHO
















by Robério Matos



Um dia eu achava que era infeliz
Até quando me apaixonei...
E o amor me fez sorrir
Sorri novamente e não acreditei.

Havia raios de luz por todos os cantos
E eles eram incandescentes!
E brilhavam quinem estrelas

E os colori mais ainda
Tornando-os brasas vivas!
Só havia luzes, no sonho!

E não acordei...

Não acreditava que podia sorrir
E sorri.
Grato, amor, por trazer-me
O encanto novamente.
E obrigado por não me acordar.