segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DICAS DE PORTUGUÊS - Havia ou Haviam?






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DICAS DE PORTUGUÊS:


“Havia ou haviam?

Por Thaís Nicoleti

Sempre é bom lembrar que o verbo “haver”, quando empregado no sentido de “existir” ou de “ocorrer”, é impessoal. Isso quer dizer que deve ser conjugado apenas na terceira pessoa do singular, qualquer que seja o tempo (há, houve, havia, houvera, houver, houvesse etc.).

O mesmo vale para os auxiliares do verbo “haver” em construções do tipo “deve haver”, “pode haver”, “vai haver”, “há de haver” etc. No fragmento abaixo, o redator tratou como sujeito aquilo que é objeto direto:


No seu bolso, os policiais da Deatur encontraram outros dois relógios de luxo, da marca Rolex. Na casa dele, haviam outros 14 relógios.


Como nessa acepção não admite sujeito, o verbo “haver” deve permanecer no singular:


No seu bolso, os policiais da Deatur encontraram outros dois relógios de luxo, da marca Rolex. Na casa dele, havia outros 14 relógios.
 
O verbo “haver” pode admitir o sujeito, mas isso geralmente ocorre em situações formais (“Nunca houveram o que perderam”, “Não houvemos o resultado pretendido” etc.).

Entre as menos formais (e mais frequentes) estão aquelas em que é empregado como auxiliar: “Eu hei de vencer”, “Eles haverão de entender isso em algum dia”, “Eles haviam chegado antes do anoitecer” etc.”

domingo, 20 de novembro de 2011

COMO ENLOUQUECER UM OPERADOR DE TELEMARKETING






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Desconheço a autoria



“COMO ENLOUQUECER UM OPERADOR DE TELEMARKETING

Você tem recebido com freqüência ligações de operadores de telemarketing para tentar lhe vender assinaturas de jornais, planos de saúde, cartões de crédito, abertura de conta em banco, livros, etc, as mesmas do mês passado, do semestre passado, do ano passado, e está cansado dessas ligações?

Eis aqui 10 meios de "atormentar" a pessoa que está do outro lado da linha!

Aqui o "feitiço" vira contra o "feiticeiro"!

Confira!

Quando a pessoa lhe perguntar: "Como vai ?", responda: "Estou tão feliz que você esteja me perguntando isso! Hoje em dia ninguém mais se preocupa comigo e preciso tanto conversar com alguém... Minha artrite está me matando e meu cachorro acaba de morrer! O pior é o meu médico que me disse..."

Peça um tempo, dizendo que vai pegar uma caneta e um bloco de papel, e fale à pessoa para falar muito devagar porque você estará escrevendo tudo o que ela disser.

Quando a pessoa disser: "Bom dia, meu nome é Francisco da empresa X", peça-lhe para soletrar o nome e sobrenome, e o nome da empresa.

Faça-o repetir.
Pergunte o endereço, faça-o soletrar o nome da rua, o CEP, e faça-o repetir novamente.
Peça-lhe o nome do chefe dele e o número do CGC da empresa dele.
Faça pausas longas como se você estivesse escrevendo tudo num papel.
Continue fazendo perguntas pelo tempo que for necessário.

Quando a pessoa se apresentar - ex: "Eu sou Poliana" -, dê um grito: "Poliana? Oi, querida!
É você mesma?
Faz tanto tempo que não tenho notícias suas!
Como é que você foi na faculdade?
Você não lembra mais de mim?"

Se uma empresa de telefonia ligar para lhe oferecer descontos nos interurbanos, pela milésima vez, responda com voz sinistra:
"Não tenho amigos!
Ninguém quer ser meu amigo!
Ninguém quer falar comigo!
Você quer ser meu amigo?
Eu poderia ligar para você...
Qual é teu número?"

Se uma administradora de cartão de crédito ligar para lhe oferecer um cartão, responda que esta oferta caiu do céu, pois você acabou de ficar desempregado(a), está com um monte de dívidas, seu cheque especial foi cortado e que finalmente você vai poder fazer as compras de supermercado.

Ou então diga que você está em liberdade condicional, num programa de reabilitação social para detentos, e que você precisa pedir à assistente social a autorização dela.

Depois de ter ouvido tudo o que a pessoa tem a dizer, peça-a em casamento, porque você só dá seu número de cartão de crédito à sua esposa ou ao seu marido.

Dependendo do sexo da pessoa que te liga, diga à pessoa: "Nem tente, Júlio - ou Júlia, se for mulher -, eu já reconheci tua voz! Essa brincadeira é boa, mas agora não tem mais graça. E como vai a tia Palmira?" Não importa o que a pessoa lhe disser, repita: "Pára com isso, Júlio, você não percebeu que eu já te reconheci?"

E, finalmente, esta é a melhor resposta...

Diga à pessoa que você está muito ocupado no momento, mas que lhe dê seu número particular que você irá ligar mais tarde para a casa dela.

A pessoa evidentemente não vai querer lhe dar o número.

Responda então: "Eu imagino que você não queira ser importunado na sua casa...

Eu também não!!!"

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A VIDA E A MORTE DO SER






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(reflexão filosófica)



by Robério Matos



Transmuta-se o ser em duas meias-vidas, nascendo e morrendo, por conseguinte, a cada novo dia...

Brota para a vida no alvorecer, quando então ensaia os primeiros passos em direção ao Caminho...

Desde a alvorada e até os últimos instantes que precedem o zênite da vigília, vivencia na plenitude e em todas as suas etapas, as experiências, emoções e realizações de um ciclo completo da existência.

O envelhecimento, decadência e morte realizam-se durante o momento seguinte, quando o ego e o eu dormitam e se emancipam em direção ao mundo inconsciente...
atraídos pelo nadir da “primeira morte”.

No renascer, quando mais experienciados e enriquecidos com o aprendizado da “última passagem”,
desabrocham o novo ser e as novas sensações e expectativas, desta feita amadurecidos e melhor preparados para a existência subseqüente...

Poder-se-ia concluir, portanto:
não há uma vida sem que antes houvesse existido uma morte, e esta não ocorreria se não sucedesse à primeira.

Conseqüentemente, cada dia (hora, minuto e segundo) bem ou mal vivido influi decisivamente na formação do ser “por inteiro”; na consolidação da eternidade da alma.

Carpe Diem
: aproveite o dia. Aproveite a vida, então.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

RESENHA do livro VERÔNICA DECIDE MORRER









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Resenha do livro

Verônica Decide Morrer
(Paulo Coelho)




Verónica, uma rapariga, aparentemente, com tudo para ser feliz, formação, emprego estável, namorados, mas, faltava-lhe vontade de lutar pela vida, de coragem para ser diferente dos seus pais, por isso, acomodou-se, existia aprisionada pelas rotinas que a protegiam da adversidade, para quê o próximo passo, para existir como a sua mãe, infeliz, a vida já não lhe fazia sentido, portanto, decide morrer aos vinte e quatro anos com a ingestão de uma grande quantidade de comprimidos, Mas, nisso, não foi bem sucedida, porque acordou para a vida num hospício de doentes mentais, não por muito mais tempo, só lhe restavam sete dias de vida, porque as lesões tinham sido irreversíveis, ou antes, acabou por cair que nem uma luva como cobaia cientifica do responsável pelo hospício, o doutor Ivor que, tinha em mãos uma importantíssima tese cientifica, digo isto porque os sete dias de vida fazem parte da experiência para confirmar a hipótese defendida na tese, e só este cientista, que era médico, é que tinha conhecimento dessa realidade, mais ninguém, nem enfermeiros nem doentes, assim, esta paciente iria passar a viver cada dia, cada minuto, como únicos, dentro do “laboratório de investigação comportamental”, “cientificamente controlado”, e isso permitiu-lhe, aos poucos, entrar na realidade do mundo de loucura que é esta vida, conhecer pessoas com mundos diferentes mas que tinham em comum a ausência de coragem de lutar pela vida, essas personagens contribuíram para que vencesse a barreira dos padrões de comportamento ditos normais, até que, já no último dia que lhe restava de vida, durante a noite, foge do hospício com o espectador encantado pelas suas sessões nocturnas de pianista inspirada, o único que sabia o valor das notas musicais, um esquizofrénico alheio ao mundo mas prisioneiro da sua melodia.
Publicado em: 29 maio, 2008