sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A VIDA E A MORTE DO SER






imagem Google











(reflexão filosófica)



by Robério Matos



Transmuta-se o ser em duas meias-vidas, nascendo e morrendo, por conseguinte, a cada novo dia...

Brota para a vida no alvorecer, quando então ensaia os primeiros passos em direção ao Caminho...

Desde a alvorada e até os últimos instantes que precedem o zênite da vigília, vivencia na plenitude e em todas as suas etapas, as experiências, emoções e realizações de um ciclo completo da existência.

O envelhecimento, decadência e morte realizam-se durante o momento seguinte, quando o ego e o eu dormitam e se emancipam em direção ao mundo inconsciente...
atraídos pelo nadir da “primeira morte”.

No renascer, quando mais experienciados e enriquecidos com o aprendizado da “última passagem”,
desabrocham o novo ser e as novas sensações e expectativas, desta feita amadurecidos e melhor preparados para a existência subseqüente...

Poder-se-ia concluir, portanto:
não há uma vida sem que antes houvesse existido uma morte, e esta não ocorreria se não sucedesse à primeira.

Conseqüentemente, cada dia (hora, minuto e segundo) bem ou mal vivido influi decisivamente na formação do ser “por inteiro”; na consolidação da eternidade da alma.

Carpe Diem
: aproveite o dia. Aproveite a vida, então.

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