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by Robério Matos
O uivar incessante do vento
Que roça, “ameaçador”, minhas esquadrias
Revela-me o poder do Criador
Confirmando igualmente o Seu infinito amor.
A vulnerabilidade e efemeridade do meu ser
Que não pode ou deve ser presunçoso,
Muito menos orgulhoso e altivo.
Traz-me, ainda, a lembrança de alguém especial
Que, em sua recém-ingênua atitude,
Quis tão-somente confirmar sua admiração,
Carinho e talvez o seu genuíno bem-querer
Por alguém estúpido e arrogante como eu.
O uivar incessante do vento
Espero não me querer dizer
Que te afastou demasiadamente de mim
Que ainda posso nutrir ao menos
O retorno da tua confortável,
Aconchegante e sincera amizade.
Aquele meu comportar não me é próprio
Querida e amável amiga.
Volta!
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