domingo, 3 de junho de 2012

A JANELA







imagem Google

















A Janela


E como criança, correu em direção às janelas,
abrindo-as de par em par como para ver uma banda passar
d’onde os pífanos, em alto tom, despertaram-no
da letargia e acenando murmuravam-lhe cumprimentos.

Do leste, soprou uma tênue e refrescante brisa
que lhe acariciou as faces e o fez sorrir.

Do semblante arredio e enrugado devolveu o sorriso,
ora sereno e revestido de velada e contida alegria.

Na janela, sobre o peito nu, respingavam lhe gotas de
luz e esperança, embevecendo lhe o espírito.

Estava feliz...



(Robério Matos)


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito obrigado! Seu gentil comentário nos estimula a seguir adiante.

Carpe diem!