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by Robério Matos
É preciso atentar para os BIPs e LEDs do nosso Console Espírito
Emocional; da nossa Cabine de Controle de Tráfego Interno.
Sim, semelhante aos sistemas operacionais tecnológicos,
mister mensurarmos periodicamente a nossa performance;
o nosso estar conosco.
Basta de quando em vez auscultarmos nossa alma; o ritmo do nosso
ser; a temperatura e o pulsar dos nossos chacras e então cravarmos
em nossa mente um Ponto de Restauração para eventual reutilização
futura.
Bom recurso, nesse sentido, é o saudável hábito da meditação.
Não se faz necessário, em absoluto, o emprego de regras
sofisticadas e estanques, cunhadas de formas não raro coercitivas
pelos doutos senhores das técnicas de autoajuda , nos quilômetros
e quilômetros sem-fim de compêndios enfileirados nas prateleiras
de nossas livrarias.
Recolha-se a um espaço “exclusivamente seu” enquanto durar
o exercício, no seu lar – ou onde julgar mais apropriado. Sente-se,
de preferência, com as costas retas e simplesmente respire,
concentrando-se unicamente em sua respiração. No respirar, depois
no expirar.
Assim bem relaxado e solto, faça uma breve retrospectiva dos seus
últimos dias e, sem qualquer julgamento, marque-os em sua mente
pois serão utilizados como referencial para as meditações seguintes.
Se, nessa autocrítica, avaliar que “tudo teria sido melhor” se você
houvesse mantido “o comportamento padrão” que norteou; que
conduziu suas ações para o atingimento de sua performance/
bem-estar no período anterior, que tal, a exemplo do recurso de
Sistemas Operacionais, apenas e tão somente “RESTAURAR”
(trazer de volta) o último ponto em que você estava de bem consigo?
Apenas isso! Somente “deletar” da memória pretérita tudo que não
deu certo desde o seu último período meditativo. Por isso mesmo
a necessidade de exercitarmos essa prática de maneira sistemática
e disciplinada, daí não será tão difícil e doloroso corrigir os erros;
os rumos e as escolhas malsucedidas. Fácil, não?
Então, vamos começar? Acabei de fazer isso...
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