O AMOR
Não sei mais escrever sobre o amor.
Bem começo e ele me sufoca e diz:
Não é por aí, tateia mais em baixo.
E desaparece e nunca mais retorna.
Ah... Quanta saudade de fazer amor...
E desaparece e nunca mais retorna.
Ah... Quanta saudade de fazer amor...
De sentir o carinho, as pernas enroscadas
entre as tuas coxas úmidas e suplicantes.
Mas... Não sei mais escrever sobre o amor.
Mas... Não sei mais escrever sobre o amor.
Tento, porém as palavras fogem
e dão lugar a murmúrios soníferos
que logo me põem a dormir...
Então, alguém poderia lembrar-me:
como é fazer amor?
Por favor e por amor, como é?
como é fazer amor?
Por favor e por amor, como é?
(Robério Matos)
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