quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

IRREFLEXÕES DO SER (súplica de perdão)



imagem Google




Irreflexões do Ser
(súplica de perdão)



by Robério Matos



Maltrata e dói o impulsionado agir.
Inconsciente, distende-se o arco
e palavras e compromissos utópicos
são lançados a esmo sobre alvos turvos
e que retornam pra si como bumerangues.

Essas compulsões e anseios brotam e emergem
em borbulhas do EU carente e só
ávidos por espargirem sua indigência afetiva
além das fronteiras de sua redoma doída.

Então a paixão, outrora adormecida,
asfixia-se, sequiosa de incomensurável prazer
e percorre por caminhos sem fim,
murmurando: desejo-te e te quero só pra mim
e sem ti eu já não consigo viver.

E essa paixão por si só não denota o amor.
Este a complementa e não a sufoca
com egoísmos ou presunções descabidos.
O amor é simplório e não carece de arroubos
ou de massa demasiada e extensa para fluir,
revelando-se singela e espontaneamente.

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