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by Robério Matos
Pela manhã diz querer-me bem
Jura, fala sentir-me falta e saudade
À noite me impinge dor, maldade
E cospe toda a sua ira e desdém.
Ora carece de carinho, de abraço
Do charme do meu olhar de ternura
Dos meus lábios em suave candura
A umedecerem seu corpo, seu regaço.
Noutro instante já não mais me ama
E ferida nos brios, desmascara-se
Digita impropérios, amarga, insana.
Outrora intenso amor, de este a leste
Ao lhe aplacar os prazeres na cama
Hoje sou indigno, vil; um cafajeste...
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