sexta-feira, 6 de abril de 2012

A VIGÉSIMA QUINTA HORA



















A Vigésima Quinta Hora




by Robério Matos




Na quietude da noite, no leito quente
Eleva-se em meditação ao cosmo estrelado
E o espírito não mais lamenta, atribulado
O peso do corpo inerte, morrente.

Sublime paz envolve e enternece o ser. 
Se tudo é irreal, pouco mais importa;
O tempo já não bate inexorável à porta
E não há medo ou tristeza no envelhecer

Mas apenas do galo cantar de madrugada
Do amanhã de novo mostrar-se na alvorada
Ou do relógio novamente a hora bater...

Despertando o sono mais doce e bonito
Que só se encontra além, no infinito
No aconchego do peito da alma amada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito obrigado! Seu gentil comentário nos estimula a seguir adiante.

Carpe diem!