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by Robério Matos
Sou um extraterrestre
Que invadiu o meu espaço
E me abduziu de mim
Lançando-me em sua nave
Cooptando-me em sua tribo.
Que sugou até minhas vísceras
Engoliu minha alma
E por mais que solicitasse
Não me vomitou de mim.
Implorei para trazer-me de volta
Que me devolvesse
Para o meu torrão natal
Que me permitisse
Pisar o solo com os pés meus
Não com os viscosos pés teus.
És verde. Eu sou roxo,
Maldito extraterrestre!
Provarás do meu veneno!
Infernizarei tua vidinha etérea
Serei, agora, o teu ET,
Seu verme nojento!
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