segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

FÁCIL e DIFÍCIL

















by Robério Matos


Fácil falar-te fugazes palavras
Sem pudor ou empatia. Vis.
Lançar fúrias aos ventos
Injustas, efêmeras e malditas.

Difícil soçobrar sem o socorro
Da tua cúmplice companhia
Ao relento das noites sem dia.
Perto, só o aroma do teu cheiro.
Longe, o outrora cálido beijo teu.

Fácil dirigir-te arroubos torpes
E imaginar-te prescindível.
Difícil dizer não te amo mais
E continuar vivendo mesmo assim.

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