by Robério Matos
É o filho que chora,
o marido que não chega,
o café com pão sem manteiga,
a roupa por lavar lá fora.
Anoitece sem companheiro,
amanhece com a aurora;
o choro esconde no travesseiro,
assim é aquela senhora.
SENHORA, só para o sacrifício.
SENHORA, para o que é difícil;
sem direito a ser gente.
Sem hora para sonhar.
Sem hora para amar.
Vivendo vida descontente.
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