(coisa
de louco…)
… E por isso navego
ao centro da direita do caminho da normose da sociedade; da obviedade, para por
essa não ser rotulado de ± louco. Tenho essa patologia, pois
normose é a
definição da pessoa que está sofrendo de ser normal.
Às vezes preciso
trafegar nos trilhos que há sob (sob, mesmo. Não, sobre) os tetos dessas
construções edificadas com a rigidez dos seres normais como eu.
Noutras, prefiro
romper o hímen das sapienciais delimitações dos percursores contemporâneos que
legislaram o novo e atual padrão comportamental e caminhar sobre (agora, sobre.
Não sob) o meio-fio desses paradigmas, e assim infringi-los.
Não me desvio das
normas atuais, pois se nos foram impostas seria para nos arremeter de volta ao
passado das tradições culturais de nossos avós, onde corretos eram os passos de
seus ascendentes e por sua vez descendentes da era salomônica. Quando muito,
inclino-me para o centro da esquerda dessa normosidade, transgredindo-a.
Não posso, por
conseguinte, optar por minhas próprias e espontâneas intuições sob pena de ser
conceituado como alguém anormal e, como tal, ser excluído dessa mesma sociedade
constituinte dos novos preceitos comportamentais.
Igualmente, não
devo / tenho o direito de pensar e agir na contramão do fluxo das coisas
normais e salutares ao nosso crescimento, seja no campo cultural ou mesmo
social do novo rumo das coisas…
Sou assim, e
pronto!
(e não dormi)
Boa noite!
Aliás, bom dia!
É que acordei há
pouco (ora, quem já viu alguém que não dormiu, acordar?).
(Robério Matos)
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