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A Anfitriã
by Robério Matos
Vi-te assim, num vaso doirado
Fincada em pedrinhas aos montes
Em lugar de água doce da fonte,
A cada mesa jorrando um afago.
Não era uma rosa do prado
Ou um lírio do campo,
Mas flor cujo sangue dissecado
Para não perder o encanto.
És rosa para adornar a vida,
És rosa para velar a morte;
És confidente de gente sofrida;
O amparo do fraco, o braço do forte;
És amiga que sofre, que ama.
Flor que não regada morre! Suzana.
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