NOTA: Esta poesia já fora publicada seja no Facebook, Twitter, etc.
Porém não constava deste blog, além do que o meu atual
momento / "clima" está a "exigir" o seu review.imagem Google
by Robério Matos
É o meu momento
Ausente das emoções
De todos os sentimentos.Das sensações de alívio,
Dor, convívio,
Solidão... Amor...
Distante do entardecer,
Da meia-noite.
No ombro da madrugada,
Perto do alvorecer.
Não há o cheiro da chuva
O ribombar dos trovões
O borbulhar da correnteza.
Silente é a natureza
O canto dos pardais
O chilrear dos rouxinóis.
Ouço apenas o áudio metálico,
Que nada diz
Que não constrói.
Ausente é o destemor
Da vida
O medo da morte.
Presente, só o Vazio...
Caro Poeta,
ResponderExcluirBelíssimo poema, sensibilidade ímpar,
transportou minha alma ao patamar da verdade de poesia.
Quem sabe seja este momento o tempo de transcendência
do "pseudo poeta" ...
. -Versos táo sinceros, táo doídos...
"... No ombro da madrugada, perto do alvorecer."
Kitaro vai bem de trilha sonora para a despedida
do velho poeta
perfeita para o Adeus!
Quem sabe a música que se ouvirá à chegada
do poeta novo...
Mas, por enquanto, melancolia, está-se reduzido
ao si mesmo, o medo assombra o vazio.
Silêncio. Estamos ouvindo o seu lamento ...Kiotoshi.
Somos parceiros tb na neblina.