segunda-feira, 25 de abril de 2011

VAZIO

NOTA: Esta poesia já fora publicada seja no Facebook, Twitter, etc.
             Porém não constava deste blog, além do que o meu atual 
momento / "clima" está a "exigir" o seu review.






imagem Google











by Robério Matos



É o meu momento

Ausente das emoções
De todos os sentimentos.

Das sensações de alívio,
Dor, convívio,
Solidão... Amor...

Distante do entardecer,
Da meia-noite.
No ombro da madrugada,
Perto do alvorecer.

Não há o cheiro da chuva
O ribombar dos trovões
O borbulhar da correnteza.

Silente é a natureza
O canto dos pardais
O chilrear dos rouxinóis.

Ouço apenas o áudio metálico,
Que nada diz
Que não constrói.

Ausente é o destemor
Da vida
O medo da morte.
Presente, só o Vazio...

Um comentário:

  1. Caro Poeta,

    Belíssimo poema, sensibilidade ímpar,
    transportou minha alma ao patamar da verdade de poesia.
    Quem sabe seja este momento o tempo de transcendência
    do "pseudo poeta" ...
    . -Versos táo sinceros, táo doídos...

    "... No ombro da madrugada, perto do alvorecer."
    Kitaro vai bem de trilha sonora para a despedida
    do velho poeta
    perfeita para o Adeus!
    Quem sabe a música que se ouvirá à chegada
    do poeta novo...

    Mas, por enquanto, melancolia, está-se reduzido
    ao si mesmo, o medo assombra o vazio.
    Silêncio. Estamos ouvindo o seu lamento ...Kiotoshi.
    Somos parceiros tb na neblina.

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Carpe diem!