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by Robério Matos
Por não te conhecer
Desenhei-te em um papel
E passei a amar-te
E sempre te falei
E nunca disseste uma palavra
Ainda assim, te respondia
Falava por mim
Respondia por ti
Eu te amo e te quero
Dizia eu
Tu respondias: eu também
Quero-te beijar
Eu: Beija-me, então!
E assim fomos cúmplices
No amor, na mímica
Do silêncio...
Muitas vezes não ouvimos o que é dito. Além ainda, não vemos o que é feito, o que é mudado e não pode ser recuperado. É quando apenas as nossas expectativas nos vendam os olhos.
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