sábado, 11 de junho de 2011

MÍMICAS DO AMOR





imagem Google















by Robério Matos


Por não te conhecer
Desenhei-te em um papel
E passei a amar-te
E sempre te falei
E nunca disseste uma palavra
Ainda assim, te respondia
Falava por mim
Respondia por ti
Eu te amo e te quero
Dizia eu
Tu respondias: eu também
Quero-te beijar
Eu: Beija-me, então!
E assim fomos cúmplices
No amor, na mímica
Do silêncio...

Um comentário:

  1. Muitas vezes não ouvimos o que é dito. Além ainda, não vemos o que é feito, o que é mudado e não pode ser recuperado. É quando apenas as nossas expectativas nos vendam os olhos.

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