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A ESTRADA
E pela estrada seguia.
Havia um norte.
Um foco. Uma direção.
Até que surgiu uma curva
quando não soube mais
para onde ir...
Só uma curva mudou
seu rumo.
E o destino se fez diferente...
Apenas por causa
de uma simples linha
sinuosa, turva
tudo transmutou
e nada foi como era.
O que estava na frente
ficou para trás...
E desse ângulo percebeu
que teria que recomeçar...
Que o caminho não era aquele
que trilhava;
que indicava para onde ir.
Precisava retornar:
dobrar, dar a volta,
tentar novamente...
Não dormir. Despertar. Seguir...
O caminho não saíra do lugar.
Você que dele se desviou...
(Robério Matos)
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