quinta-feira, 25 de outubro de 2012

MARESIA




















MARESIA


Da tua pele lânguida, morena
sorvo o néctar de girassóis
travessos, perdidos, devassos.

Sobre o teu corpo bronzeado
lanço o meu barco ora inerte,
esperando que desperte
e deslize além-mar. Longe!
Sob os fluxos dos ventos
ou no repuxo dos meus braços.


(Robério Matos)


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