terça-feira, 11 de junho de 2013

AS VISÕES DE MINHA VARANDA



















AS VISÕES DE MINHA VARANDA


Da varanda do meu apartamento,
no oitavo andar do edifício,
vejo o horizonte perto de mim.
A pouco mais de três mil metros.

Nada mudou, desde quando essa vista
fitei há poucos meses,
exceto que naquela época havia coisa a ver.

As dunas ao longe, o notar a brisa do leste;
as aspirações, os desejos, os sentires
de tudo que podia tentar, aspirar um dia.

Ora estou nessa mesma varanda,
mas nada mais vejo, além da saudade
do que fui e vivi um dia, aqui, neste mesmo local...



(Robério Matos)


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