AS VISÕES DE MINHA VARANDA
Da varanda
do meu apartamento,
no oitavo
andar do edifício,
vejo o
horizonte perto de mim.
A pouco mais
de três mil metros.
Nada mudou,
desde quando essa vista
fitei há
poucos meses,
exceto que
naquela época havia coisa a ver.
As dunas ao
longe, o notar a brisa do leste;
as
aspirações, os desejos, os sentires
de tudo que
podia tentar, aspirar um dia.
Ora estou
nessa mesma varanda,
mas nada
mais vejo, além da saudade
do que fui e
vivi um dia, aqui, neste mesmo local...
(Robério Matos)
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