domingo, 16 de junho de 2013

DEIXA-ME


















DEIXA-ME


Deixa-me sufocar-me
com todos os ares
que inflamam meu peito.

Com os axiomas que me permiti,
que me deixei suceder.

Deixa-me ser assim, como eu,
do jeito que sou,
seja junto contigo,
ou somente comigo.

Mas, deixa-me.
Não mais preciso dos teus favores.
Nem mesmo de ti eu preciso,
sequer dos teus amores.

Deixa-me ficar assim...


(Robério Matos)


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