quarta-feira, 12 de junho de 2013

LIBÉLULA


















LIBÉLULA



Ela não nasce entre espinhos,
tem charme e não é flor.

Floresce e cresce pelos caminhos;
pelos charcos do desamor.

Desbrava a mata virgem,
sofre sem reclamar dor.

É destemida, leve e esvoaçante
tal um beija-flor.

Seu nome não é madressilva;
seu hálito beira mais puro odor.

Sua vida é curta, efêmera
mas intensa quinem todo ardor.

Amo essa criatura indefesa
que não é caça nem caçador.

Apenas uma libélula
que busca uma vida de amor.



(Robério Matos)


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