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A Gaiola
by Robério Matos
Negligente, deixei aberta a porta
E por ela minha vida, livre
Bateu asas e foi-se embora.
De tantos anos aprisionada,
Inconsciente, acreditei no seu apego
Confiante em que cedo retornaria.
O silêncio e desencantos, todavia,
A cada dia minaram a esperança.
A toda hora e a cada instante
Ouvia o seu canto inconfundível;
Ora aqui, ora acolá, sempre via
Os fantasmas presos à gaiola
Que tanto venerei consciente
Crente que de lá jamais fugiria.
Amei conhecer e seguir seu cantinho,Robério!
ResponderExcluirParabéns pelo poema!
Obrigado, querida Sandra.
ResponderExcluirMuito honrado e lisonjeado com sua visita, comentário
e, ainda "por cima", seguir o meu singelo Blog.
Você foi de mais, amiga!
Beijos.
Suspeita que sou para falar, admiradora há tempos de seu trabalho.
ResponderExcluirSeus poemas trazem à tona as dores e os amores universais. Nossas perdas, nossos pequenos ganhos, nossos anseios e esperanças mesmo que subtendida, intercalando em um ou em noutro verso.
Parabéns Robério, pela escrita consciente, criativa, poetica e bela. Uma ótima tarde e muita inspiração, paixão por tudo que fizeres e paz na alma, sempre! Beijos! Deah!
O que dizer a você, querida AndreaCristina?
ResponderExcluirVocê já sabe, por premonição e empatia, tudo (de maravilhoso)que meu coração sente e quer / deseja falar ao desse ser semi-divino que é você.
Muito obrigado, "apenas", my dear friend.
Querido, ganhei esse selo e quero ofertá-lo também a você, não sabia como "pegar" o presente que ganhei, então copiei e colei.
ResponderExcluirMas vou encaminhá-lo a você por e-mail.
Beijos! Deah!