Paixão Selvagem
É fácil apaixonar-te, assim
sem pressa, à toa.
Rubra, da cor do carmim.
Doutra forma, enjoa.
Com o gosto verde, do mato
a farfalhar no roçar das pernas
sentindo-te pelo tato
acarinhando-te com o olfato
auscultando-te com os dedos
em toques de intensa magia
causando-te indizíveis arrepios
e vendo os estertores nos seios,
arfantes, a quererem fugir
dessa anátema, porém doce tortura;
exalantes do último suspiro
até que o desejo, exausto
sinta o tocar de minha parte
na tua, que murmura inaudíveis
desejos só compreendidos pelos
divinos segredos teus...
(Robério Matos)
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