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Teus seios duros, parcos de memória,
querem saber, bem, da minha arte
antiga.
Teus anos verdes, tua curta história,
teu ventre alvo, verso de cantiga,
tu por inteira queres conhecer
o segredo de amar, antes que a vida
devagar ensine a arte de viver.
Menina, a paixão amadurecida
não merece teus sonhos de criança.
Eu não quero teu corpo apenas
horizontal
nem a seiva de tua pouca vida.
Na relva do meu peito que se cansa
serás, minha pequena flor do mal,
doce paixão apenas pressentida.
(Robério Matos)
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