NÃO TE SURGI
ASSIM DO NADA
À toa qual
ervas daninhas;
se germinei
foi porque me regaste
com doçura,
com amor;
se brotei, porque
do teu colo fiz trepadeira.
Quando
cresci, de tua seiva alimentou-se
o meu ser, e
debalde a brisa tentasse me
fazer curvar
sob o peso dos ramos,
minhas
viçosas folhagens, intrépidas,
sugaram do
teu farto néctar e eu,
encantado, sobrevivi
e de ti apaixonei.
(Robério Matos)
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