Valsando Com
Um Anjo
Não alado.
Molhado
e que de tão
elevado
levita e não
toca
as sandálias
no chão.
Voa baixinho
e não fala,
sussurra um
cântico
puro, quase
triste.
Em lugar de
asas,
possui
braços esguios.
Em lugar de
pernas,
nas minhas
introduz
uma calda
azul, cintilante.
E diz, não
sou humana.
Deram-me a
incumbência
de te amar.
De te fazer
feliz.
Missão
cruel, todavia,
pois se
fizer amor contigo
nos
tornaremos divinos,
E seria
sacrilégio...
E nosso
castigo seria
termos vida
eterna
e assim
nunca poderíamos
morrer de
amor...
(Robério Matos)
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