sábado, 24 de novembro de 2012

AMOR ETÉREO


















AMOR ETÉREO


Um amor que não precisava reviver.
Que, ora no corpo etéreo,
tudo tinha para sentir e viver.

Nada precisava experienciar de novo.
O toque sentia; o beijo desejava;
o amor, sem corpo, não mais ansiava.

Não doía. Não maltratava, mas...
Mas era tudo que mais queria...

Mesmo que por um instante.
Não precisava ser para sempre,
apenas doce, prazeroso, eterno...



(Robério Matos)


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