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VOU-ME EMBORA!
E não tenho
medo disso...
Não. Não é
para o passado.
Que, se
fosse,
além de
plagiar o Jessé Quirino,
seria na
contramão do meu norte.
Vou-me
embora, sim!
Mas pra onde
meu dedo aponta.
Meu instinto
recomenda;
minha
essência deseja
e meu futuro
me aguarda.
Vou-me
embora, sim.
Pra onde o
amor me espera.
Onde a
esperança me aguarda,
inda que indagações
mil
espreitem-me
na esquina...
Na curva
oblíqua do destino.
Isso é um
simples meio,
menos ruim
que um sombrio fim...
Desse, sim, não
podemos
desviar,
menos fugir...
Apenas estou
parando no meio;
no meio fio
do meu caminhar...
Se não der e
inda tiver tempo, volto...
E buscarei
outro caminho...
Nunca me
permitirei parar
até esse
caminho um dia encontrar.
Seja neste
tempo; noutra era;
em qualquer
lugar...
Sempre que
preciso for
irei-me
embora outra vez.
Nunca de
mim! De você, talvez...
(Robério Matos)
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