quinta-feira, 15 de novembro de 2012

VOU-ME EMBORA!







imagem Google













VOU-ME EMBORA!


E não tenho medo disso...
Não. Não é para o passado.
Que, se fosse,
além de plagiar o Jessé Quirino,
seria na contramão do meu norte.

Vou-me embora, sim!
Mas pra onde meu dedo aponta.
Meu instinto recomenda;
minha essência deseja
e meu futuro me aguarda.

Vou-me embora, sim.
Pra onde o amor me espera.
Onde a esperança me aguarda,
inda que indagações mil
espreitem-me na esquina...
Na curva oblíqua do destino.

Isso é um simples meio,
menos ruim que um sombrio fim...
Desse, sim, não podemos
desviar, menos fugir...

Apenas estou parando no meio;
no meio fio do meu caminhar...
Se não der e inda tiver tempo, volto...

E buscarei outro caminho...
Nunca me permitirei parar
até esse caminho um dia encontrar.

Seja neste tempo; noutra era;
em qualquer lugar...
Sempre que preciso for
irei-me embora outra vez.
Nunca de mim! De você, talvez...


(Robério Matos)


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