quinta-feira, 22 de novembro de 2012

POEMA SEM PALAVRAS








imagem Google













POEMA SEM PALAVRAS



Impossível encontrá-las no infame
labirinto em que se transformou
a minha controvertida mente.

Todas as que eram sãs e livres,
que estiveram disponíveis,
foram extirpadas e atiradas
com negligente arrogância
sobre a tua cândida escrivaninha.

Poluíram, sujaram a alvura
da inocência de tuas laudas puras.

Ora estão maculadas, sombrias
e manchadas indelevelmente
por este ser vil que as desonrou.

Destruí a torpe pena que as cunhou,
usando-a como bode expiatório
para proteger o maldito inconsequente
egocêntrico e único culpado que sou eu.


(Robério Matos)


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito obrigado! Seu gentil comentário nos estimula a seguir adiante.

Carpe diem!