imagem Google
POEMA SEM PALAVRAS
Impossível
encontrá-las no infame
labirinto em
que se transformou
a minha
controvertida mente.
Todas as que
eram sãs e livres,
que
estiveram disponíveis,
foram
extirpadas e atiradas
com
negligente arrogância
sobre a tua cândida
escrivaninha.
Poluíram,
sujaram a alvura
da inocência
de tuas laudas puras.
Ora estão
maculadas, sombrias
e manchadas
indelevelmente
por este ser
vil que as desonrou.
Destruí a torpe
pena que as cunhou,
usando-a
como bode expiatório
para
proteger o maldito inconsequente
egocêntrico
e único culpado que sou eu.
(Robério Matos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigado! Seu gentil comentário nos estimula a seguir adiante.
Carpe diem!