ENSINA-ME
Ensina
quando encontrares
uma relva
sem espinhos
onde eu
possa meu rosto
adormecer,
encostar.
D’onde eu
possa sentir
o orvalho
sobre minha pele cair
sem este
sonho de mim fugir.
E escutar
teus murmúrios ao ouvido
A me
enternecer, sem me despertar.
Faz isso
junto comigo, do contrário
seria o mais
cruel castigo
que alguém
poderia suportar.
(Robério Matos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigado! Seu gentil comentário nos estimula a seguir adiante.
Carpe diem!