quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ENSINA-ME





















ENSINA-ME


Ensina quando encontrares
uma relva sem espinhos
onde eu possa meu rosto
adormecer, encostar.

D’onde eu possa sentir
o orvalho sobre minha pele cair
sem este sonho de mim fugir.
E escutar teus murmúrios ao ouvido
A me enternecer, sem me despertar.

Faz isso junto comigo, do contrário
seria o mais cruel castigo
que alguém poderia suportar.


(Robério Matos)





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito obrigado! Seu gentil comentário nos estimula a seguir adiante.

Carpe diem!