SEMENTE SUCUMBIDA
Às vezes,
olhando-me
no espelho, vejo-me
assim
Uma semente
plantada
não no sopé,
mas
no topo da
montanha.
Em cova
rasa.
Áspera,
seca, murcha.
Sem água.
Sem amor.
Atirada no
subsolo;
abaixo do
amor.
Mal regada.
Maltratada.
Engolida
pelas traças
da lavoura;
pelas pragas
do desamor.
(Robério Matos)
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