quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Liberdade
by Robério Matos
Que só se nota
Quando não se tem.
Quando se tem
Não se vê:
Sente-se a sua falta,
Ainda...
Cuja ausência asfixia
E tira o sentido
Existencial.
Aquela perda
Exterior
Que por si só
Não se explica;
O vazio que nada
É capaz de encher.
Aquela "sede"
Interior
Que água alguma
Pode matar
E nem a auto-estima
Pode preencher.
O espanto;
A incompreensão
Quando se é jogado
Abruptamente em
Gaiola fria e áspera.
O "não"!
Mormente quando
Aguarda-se um "sim".
O "sim", quando
"Louco" para ficar,
Dizem-te: "podes ir"...
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