quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
A Vida (e a morte) do Ser
(reflexão filosófica)
by Robério Matos
Transmuta-se o ser em duas meias-vidas, nascendo e morrendo, por conseguinte, a cada novo dia...
Brota para a vida no alvorecer, quando então ensaia os primeiros passos em direção ao Caminho...
Desde a alvorada e até os últimos instantes que precedem o zênite da vigília,
vivencia na plenitude e em todas as suas etapas,
as experiências, emoções e realizações de um ciclo completo da existência.
O envelhecimento, decadência e morte realizam-se durante o momento seguinte,
quando o ego e o eu dormitam e se emancipam em direção ao mundo inconsciente...
atraídos pelo nadir da "primeira morte".
No renascer, quando mais experienciados e enriquecidos com o aprendizado da "última passagem",
desabrocham o novo ser e as novas sensações e expectativas,
desta feita amadurecidos e melhor preparados para a existência subseqüente...
Poder-se-ia concluir, portanto:
não há uma vida sem que antes houvesse existido uma morte, e esta não ocorreria se não sucedesse à primeira.
Conseqüentemente, cada dia (hora, minuto e segundo) bem ou mal vivido
influi decisivamente na formação do ser "por inteiro"; na consolidação da eternidade da alma.
Carpe Diem: aproveite o dia. Aproveite a vida, então.
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