quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Não Faça da Brisa uma Tempestade







 


by Robério Matos


Flutua... Flutua, mais e mais
tal o papagaio colorido
livre e solto à mercê do vento.

Voa o mais alto que puderes!
até poderes ver como somos
pequenos e indefesos lá em baixo.

Deixa-te fluir na carona da brisa
e volve-te à vontade e com leveza
no tapete mágico que te ampara.

Não! Não retornes agora!
Nada mudou aqui embaixo, ainda...
e o vento não sopra neste plano.

Desfrutas mais um pouco
desse espaço que é só teu
e que te escolheu por companhia.

Receias que a brisa se canse?
Isso se assim o teu tempo o permitir!
Apenas a ti ele escuta e obedece.

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