quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Machuca Ler-te Sem Ter-te

by Robério Matos



Versos tantos, acerca do ser
em um perene e profuso devaneio
qual brumas que vêm e vão
d'uma valsa que machuca ver.


De um tango de Carlos Gardel
Onde rostos se cruzam em ritos
que me induzem ao choro a granel
e abafam súplicas que mascaram
os meus silentes e inaudíveis gritos.


Se contemplo e absorvo tuas melodias
que marcham perfiladas ao teu buscar
temo que lá outrem possa te encontrar,
em um anseio que me tortura
seja no crepuscular de uma bela noite
ou no fim de outro maldito dia...

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