sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ecos do Infinito









(imagem Google)











Ecos do Infinito


by Robério Matos

 

Me comprazo

No espaço aberto
Em minha densa
Solidão.

Ao abrigo
Do abraço
Da mórbida multidão.

Contemplo por trás
De minha cegueira
Traços informes
E agudos como o grito,
Diferentes da dor
Companheira.

“Longes” de mim.
“Pertos” do infinito.

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