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Megera
by Robério Matos
De onde tu vens, ó megera?
Com a tua negritude queres
Toldar a alvura dos sentimentos;
Turvar as águas cristalinas
Que guiam naves de homens,
Não um cortejo de quimeras.
Retorna, pois, à tua sombria
E pegajosa nascente do mal
E afoga-te em ninhos de serpentes
Ungidas pela destra do maligno.
Atenta para aqueles que te acenam
Com olhares e atitudes ignóbeis e
Deixa que os puros de coração
Cuidem sozinhos de sua sina.
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