sábado, 15 de janeiro de 2011

Não Faça da Brisa uma Tempestade













(imagem Google)





      


by Robério Matos


Flutua...flutua, mais e mais
tal qual o papagaio colorido
livre e solto à mercê do vento.

Voa o mais alto que puderes!
Até poderes ver como somos
pequenos e indefesos aqui em baixo.

Deixa-te fluir na carona da brisa
e volve-te à vontade e com leveza
no tapete mágico que te ampara.

Não! Não retornes agora!
Nada mudou aqui, ainda...
e o vento não sopra neste plano.

Desfrutas mais um pouco
desse espaço que é só teu
e que te escolheu por companhia.

Receias que a brisa se canse?
Isso só se tua tempestade influenciá-la
Pois apenas a ti ela escuta e obedece.

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