terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ó liberdade





(imagem Google)










by Robério Matos


Ó liberdade!
Que se insurge e desafia,
tendo por espada
a paz e a cumplicidade
de cada noite,
de cada dia.

Ó incautos seres dependentes
das potências institucionais!

Ide!
Sigam o vosso caminho
na companhia dos que se dão,
seja a própria dor
ou o martírio,
sejam suas mãos.

Mãos untadas
com o sangue da compulsão
pelo “vício” do amor;
não o que escoa
pelas fissuras da pele,
mas o que corre
nas veias eivadas de calor.

Sim. Ide e divulgai
a liberdade que,
desgarrada dos grilhões,
comete até desatinos
em nome das carências
de todas as paixões...

Um comentário:

  1. Fico tão feliz em vê-lo assim, cantando a liberdade, já bem na esquina da felicidade, bastando apenas alguns passos. Minha missão cumprida, enfim?!! Beijo azul (do azul do início). Déa!

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Carpe diem!