quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Barco


by Robério Matos


Na leveza
Do vento
Fragmentos do aroma
Efêmero,
Da alquimia
Do bom tempo...

Nas vagas
Enfurecidas
Os dialetos e o silêncio
Dos hipócritas.

Da proa,
A natureza fenecida;
O canto soturno
Das vozes;
O lamento purpúreo
No flamejar
De chispas
Sobre as odes.
Sob murmúrios...

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