quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Pesadelo de Vida
by Robério Matos
E era uma vida, um lugar,
De um tempo qualquer.
E era um canto, uma esquina,
De uma vida indefinida,
Sem tempo, sem fé.
E o tempo se esvaía
E estava escuro, chovia.
E havia musgos e limos
E a brisa açoitava fria
Por caminhos incertos.
Como no pó volúvel
De uma ampulheta agonizante
O espírito fluía,
Enquanto no esquife,
Ainda quente,
Deitavam no corpo
Uma concha d’água fria...
E era um sonho de morte!
Daquele que arrepia.
Ou era só um pesadelo?!
Um pesadelo de vida...
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